meu poema não tem nenhum verso livre:
cada pausa resulta da lírica tônica que ingiro insipidamente a cada instante.
já nos teus versos percebo a poesia intocada
do valor contido em que te absorves.
poderia ser um texto c o r r i d o
um riso contido ]
(colchete se faz de boca pra calar o que sinto,
parênteses se abrem pra aplaudir teu enredo
e as chaves já não trancam quando te debruças sobre o teclado}
sobretudo não sobra nada mais para te compor
- tua música infinita em ti mesmo se desfaz c o l o r i n d o
e eu desisto.
retorno a palidez por trás das pautas do meu caderno.
sábado, 13 de março de 2010
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2 comentários:
saudades daqui...
como sempre poemas lindos e bons de se ler!
adorei
tão bacana a maneira como usastes uns elementos ortográficos!
enriqueceu a leitura pq, para entendê-lo faz-se necessário imaginar algumas coisas descritas.
♥
/Solin
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