domingo, 13 de junho de 2010

Depois de tanto tempo...

Amizades que um dia já foram belas flores, mas hoje se encontram com suas pétalas caídas, não devem ser lembradas pelo "tempo das pétalas caídas", mas pelos campos floridos, pelo perfume no ar, pela compreensão que só as margaridas sabem dar, pela atenção que só as rosas podem oferecer, e principalmente pelos dentes a mostra que nem um bouquet de lírios consegue arrancar com tanta sinceridade.
Se fosse possível, por mim não seria dado o ponto final, mas algumas pessoas escolhem se enterrarem juntamente com antigos contextos, se fosse pra exemplificar com um fato histórico eu diria que o muro de Berlim se enterra junto com a finda guerra fria.
Mas não teríamos nós uma necessidade, quase tão mórbida quanto o próprio fim, de atribuir a tudo que é findo um aspecto negativo? Para que assim olhemos para frente como se o presente fosse, e o futuro será de alguma forma "melhor", mas não é necessário mais do que duas olhadelas para a distinção dos momentos para perceber que no fim não são maiores, nem menores, apenas, diferentes.

2 comentários:

Brasil Rumo ao Hexa!!! disse...

... as vezes não são "as pessoas que escolhem se enterrar juntamente com antigos contextos", às vezes, sem notar, nós mesmos nos enterramos, nos excluimos, e por atos impensados, insanos até!, julgamos e findamos o que era belo. Por que ao invés de procurarmos um culpado, não reconhecemos nossa própria responsabilidade diante da ruptura? Lamentar-se não trará o passado de volta.

Eu não gosto de cerveja disse...

O pior é que eu tentei..